Brincos da Olivia

A maioria das mães aqui é do tempo em que o bebê já saía com a orelha furada da maternidade. Prática que durou muitos anos e foi proibida há bem pouco tempo. Essa mudança causou uma grande frustração em diversas mães que atualmente não sabem mais qual o melhor momento de furar a orelha da sua pequena.

Agora que serei mãe de menina, um dos assuntos que me cercam é o brinco da Olivia. Diversas mães perguntaram se vou furar a orelha da minha filha, que tipo de brinco eu prefiro, com quem vou furar e em que momento será isso.

Logo que o Pedro nasceu, uma amiga bem próxima teve uma menina. Uma linda japinha chamada Rafaela. Durante um tempo tivemos a mesma pediatra, passamos boas tardes juntas, frequentamos um grupo de apoio ao aleitamento materno, compartilhamos a canjica e tomamos muitos chás da tarde lá em casa.

Não me lembro muito bem como surgiu o assunto brincos, mas lembro da super dúvida dela em furar ou não a orelha. A pediatra sugeriu que ela aguardasse as primeiras vacinas, que são dadas quando o bebê completa 2 meses, depois disso qualquer dia era dia. Eu me prontifiquei a acompanha-la durante a escolha do brinco e também na hora de furar a orelhinha.

Brincos da Rafa

Lembro como se fosse hoje, voltamos da joalheria com um brinco lindo de florzinha com um brilhante no meio. Acho que era o brinco mais fofo que tinha na loja, e eu estava tão ansiosa quanto a ela para o grande dia. Indiquei o serviço de uma enfermeira para que fosse na casa dela fazer o furinho. Acabou que ela achou uma outra enfermeira que também prestava este tipo de serviço. No dia e na hora marcada, lá estava eu e o Pedro aguardando os furinhos na orelha da Rafa.

A preparação para o furo é bem simples, limpeza da orelha, avaliação do brinco, pomadinha para ajudar a diminuir a dor e a marcação do furo. Tudo pronto e conferido, Rafa furou a orelhinha mamando na mamãe. Foi super rápido e ela não chorou, apenas deu uma reclamadinha em cada furo. Suei frio na hora, mas depois relaxei e a minha amiga ficou mais tranquila. Rafa ficou fofissima com brinquinhos.

Assim que engravidei da Olivia comecei a acompanhar um pouco mais de perto os assuntos ditos “de menina”e vi alguns relatos de mães que escolheram um lindo brinco de pérola e que em determinado momento acharam a pérola no chão ou dentro do ouvido da criança. Fui entender o porque desta reclamação geral sobre os brincos de pérola na joalheria que costumo comprar. A vendedora me explicou que a pérola é em grande parte colada no metal e com o uso, sabonete, calor, etc, ela acaba soltando. Sabendo disso, agora eles tinham uma opção onde a pérola fica presa por garrinhas de metal, impossibilitando a queda. Mesmo processo utilizado na colocação de brilhantes e diamantes.

Brinco de pérola colado – não indicado

 

Brindo de pérola cravejado – indicado

Com o passar do tempo, algumas mães me contaram que quanto mais simples o brinco melhor, pois brincos com detalhes facilmente engatam na roupa ou no prendedor de chupeta, cinto da cadeirinha do carro e assim por diante. Acho que na dúvida, o tradicional brinco de bolinha de ouro é a melhor opção quando pequenos. É fácil de encontrar e tem um ótimo custo beneficio.

Os brincos da Olivia tem detalhes em brilhante, foi o papai que escolheu junto com o meu presente de aniversário, mas não me parecem desconfortáveis. A parte boa de ser mãe de menina é por usar coisas iguais. Aqui optamos por seguir os conselhos da nossa pediatra, Olivia usou brincos com 9 dias de vida. Chamamos uma enfermeira em casa para fazer os furinhos. Ainda existem algumas farmácias que fazem furos na orelha, mas acho que é um momento um tanto estressante para a mãe e para o bebê, que vale um investimento maior para que tudo seja feito em casa e sem pressa.

Se você não tem idéia de como, quando e com quem furar a orelha, fale com seu pediatra, ele pode te ajudar indicando alguém de confiança e explicando sobre os cuidados pré e pós brincos.

As fotos dos brincos aqui mostrados foram tiradas do site da Vivara, onde compramos o brinco da Olivia e o brinco da Rafa.